A vida é minha, e eu conto ela do jeito que eu quiser!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu quero esse tempo pra mim...

Quer saber? Eu sempre tive problemas em ser objetiva. Essa é a verdade, muitas pessoas confundem isso com falta de compromisso, mas eu sempre cumpro minhas metas, nem sempre fico satisfeita com meu resultado, mas na maioria das vezes consigo fazer tudo que planejo.
Mas eu não sou nada objetiva.
Olha, eu não quero a pena de ninguém, nem a admiração de ninguém, mas eu estou passando por um ano muito difícil. E quem dera se as minhas dificuldades terminassem no vestibular, se esse ano fosse apenas fazer algumas provas e depois esperar aparecer o nome em um site da internet eu tava muito mais tranquila, mas pra mim - e acredito que eu não sou a única - as coisas vão um pouco além disso.
Quer dizer... Eu não tenho a menor idéia do que vou fazer da minha vida, a verdade é essa.
Eu sempre me vi tão "fazendo tudo", eu não sei se quero relações internacionais, medicina, direito, engenharia, moda, publicidade, etc. Eu não sei. Ainda há uma remota possibilidade de eu largar tudo, e ficar só fazendo cursinho de Tv e cinema, teatro e passarela, mas às vezes eu mesma tenho preconceito com o meu sonho. É por aí, eu sou insegura, sou bastante, e com quase tudo. Eu nunca vou pros extremos, nunca fui, nunca precisei, sempre consegui conciliar entre um extremo e outro, mas eu sinto que agora eu tenho que seguir por um caminho, tenho medo desse caminho não me agradar. É isso, medo. E muito provavelmente, dependendo da minha escolha, eu não vou mais morar por aqui, no meu Rio, vou sair das asinhas da mamãe, não vou ver a Nina sempre, nem meu namorado, nem meus amigos. Resumindo: talvez eu tenha que deixar todos que eu amo pra fazer uma coisa que eu amo. Bem contraditório.

Um dia desses eu recebi um e-mail do meu professor de TV perguntando se eu tinha abandonado o curso... e no e-mail ele dizia "Não larga não, você tem talento!" Sabe? Eu sei que aquilo foi sincero, que ninguém sobrevive com a minha mensalidade, então ele com certeza não falou por interesse, teve alguma verdade ali. E às vezes eu acho que eu cresci num lugar onde eu nunca fui capaz de fazer as coisas, onde tudo que eu queria eu alcançava sozinha, nunca ninguém me deu forças, isso eu falo sem medo dos meus pais ficarem chateados, porque foi isso que aconteceu! E quem conviveu comigo de perto - acho que só uma pessoa - sabe.

Parece que sem todos os conselhos ou avisos que eu ouvi as coisas teriam ido melhores, afinal, eu to cansada de ser a burra, a gorda, a feia, a sem talento. As coisas pioram quando você passa a acreditar que é assim.

Mas eu tenho a esperança que um dia eu chego lá, um dia eu vou descobrir o que eu realmente quero de mim.

Um comentário:

Gabriel disse...

Vc realmente pensa que EU vou deixar vc sair do meu lado?! Acorda meu amor.