A vida é minha, e eu conto ela do jeito que eu quiser!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Don't be a baby, remember what you told me

Segunda-feira eu tive um dos típicos "piores dias da minha vida" nem foi tanta tragédia assim, porque hoje em dia a minha vida tem sido cada vez menos, mas tudo que eu fiz, de alguma maneira deu errado. E eu odeio isso! Terça-feira o dia também não começou muito bem, daí eu tomei uma atitude super impulsiva para tentar consertar, e espero que dê certo e que eu não me arrependa muito. Estou estudando de tarde agora, é. Sem mais comentários sobre isso porque não quero começar a me odiar.

Nas férias tive um sonho, um desses que faz você refletir durante dias. E adivinha só? Livro novo.... hehehehe, e nesse não estou fazendo exigência de páginas mínimas. Se tiver que ter 30, terá! E que se daneee!

"Passadas duas horas de conversas e risadas todos decidimos ir para a casa, e eu ofereci uma carona a Beatrice, já que consegui manter um diálogo mais consistente com ela, e bom, me senti na obrigação de deixa-la em casa.

- Onde você mora? – Perguntei, ao entrarmos no meu carro.

- Eu não tenho casa. – Como já tinha me acostumado um pouco com o jeito de Beatrice, eu ri e não dei atenção, liguei o carro e dei a partida.

- É sério, onde você mora?

- É sério, eu não tenho casa. – Tive que olhar para ela, para tentar entender se ela estava falando sério ou brincando. Sua boca estava num meio sorriso, mas ela parecia real.

- Tá bom, você está viajando por aqui, tirando umas férias em Manhattan, bem previsível, eu estou praticamente fazendo a mesma coisa. Me diz, onde é o seu hotel?

- Não estou em hotel.

- Onde eu te deixo Trix? – Tinha começado a chama-la assim, ela falou que tudo bem por ela, mas disse que o apelido dado pelos familiares e amigos era Bea. Mas eu gostava de Trix, e era um apelido só meu, criado por mim e que só eu usaria e tinha permissão para usar, ela gsotou da idéia, mas não mais que eu.

- Qualquer lugar pra mim tá bom, embora eu não goste muito de praças, acho que tem uns tarados lá, me deixe na porta de um museu, tem seguranças 24h. lá estou mais salva.

- Trix, é sério? Você é uma sem teto?

- Eu não gosto desse termo, quer dizer, eu não sou uma mendiga e nem fico pedindo esmola na rua, eu só ainda não achei um apartamento.

- Você mora aqui?

- Em Manhattan? Bom, eu ainda não achei um apartamento, então, não moro em nenhum lugar.

- Trix?

- Tá bom, eu cheguei em Manhattan antes de ontem, estava muito cansada e fui procurar um hotel para dormir, depois de rodar num táxi durante três horas sem achar vaga – alta temporada, sabe como é – eu adormeci no banco do taxista. Ele me acordou no meio da noite, e como viu que eu não tinha achado nenhum lugar, falou que eu podia passar a noite na casa dele. Eu achei aquilo muito generoso, mas acordei bem cedo, e deixei um bom dinheiro em cima de sua mesa, agradeci a sua mulher pela estadia e parti para procurar um lugar. Ontem eu também não achei nada e dormi em frente ao MoMA, hoje também não achei nada. Sabe, é difícil encontrar alguém que queira alugar o apartamento para uma estrangeira, adolescente, e solteira, e ainda mais eu que estou procurando uma coisa bem imediata! Mesmo com toda essa crise, ainda não achei nenhum apartamento, seja em Manhattan, Queens, Brooklyn...

- Então era isso que você estava vendo no jornal? Classificados?

- Exatamente.

Nós ficamos um tempo em silêncio, eu não sabia o que falar.

- Sabe? Eu não quero exatamente dormir na porta do MoMA de novo, ao mesmo tempo não quero parecer oferecida e me convidar ou jogar indiretas para dormir na sua casa, você podia ficar impressionado com a minha história e me chamar para dormir lá, eu recusaria nas três primeiras vezes, para não parecer uma vagabunda e aceitaria no final. O que me diz?

- Quer passar a noite lá em casa?

- Não.

- Quer passar a noite lá em casa?

- Não.

- Quer passar a noite lá em casa?

- Não.

- Quer passar a noite lá em casa?

- Aceito (...)"

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Eu, minhas músicas, e minha parede.

Agora que notei que a porra do meu blog tá meio "Restart" de qualquer maneira essa não foi a intenção, mas eu to muito sem criatividade para criar um layout e deixar isso tudo aqui muito bonitinho. Vou me contentar, e se puder, faça o mesmo.

"Agora que eu já tenho idade o suficiente para esquecer de você num cabaré."

Eu sei, você sempre desejou coisas melhores para mim e nunca me imaginou desse jeito, você chorou quando viu que tudo era real, e que os meus problemas não eram mais um fato que eu exagerava só para chamar a atenção. Agora eu tenho o que eu mereço mas eu não me sinto culpada por isso, eu sei que você deve se sentir um pouco, e as coisas realmente caminham por aí.
Porque vários momentos durante alguns anos eu desejei ter alguém perto de mim para me ouvir enquanto eu chorava, mas eu fiquei nisso... Eu, minhas músicas, e minha parede. Durante várias vezes eu achei que ia pirar, mas eu como ser humano me acostumei na condição que vivia, e não pensei em reclamar. Eu sei, eu sei, eu sempre quis a pena dos outros, mesmo sendo horrível, e eu não quero que ninguém se identifique com isso, mas nem sempre era eu implorando por atenção, às vezes era por consideração, ou companheirismo, que seja.
As coisas não estão aí tão longe, estão fáceis de alcançar e eu sei que eu posso, mas que preguiça... Não por comodidade, mas estou cansada de lutar, apesar de parecer bem e disposta, sei que muitas pessoas no mundo inteiro guardam segredos, frustrações, e tristezas, e eu não passo de uma delas.
É claro, é claro, tudo pode mudar! E isso eu estou bem disposta a fazer, mas é a minha natureza... Como ser humano me adaptei a situação.
Eu entendo, eu entendo... Todos. Sem estrelismo, antes era bem legal ser meu amigo, e hoje eu não sou uma pessoa tão interessante assim.
Mas eu to bem, eu juro que me adaptei! Não sofra por mim agora, eu nem preciso mais de atenção, aliás, foi bom enquanto eu não recebia... Aquela história de se adaptar de novo, lembra?

xx

Te amo Anna Paula! Obrigada por ser sempre quem eu quero que você seja: Você.

domingo, 18 de julho de 2010

Amanhã

And I wanna believe you, when you tell me that it'll be ok, and I try to believe you, but I don't... When you say that it's gonna be it always turns out to be a different way, and I try to believe you... Not today, today, today.
I don't know how I feel. Tomorrow, tomorrow. And I don't know what to say. Tomorrow, tomorrow is a different day.
It's always been up to you, it's turning around, it's up to me, I'm gonna do what I have to do, just don't...
Give me a little time, come leave alone a little while, maybe it's not too late... Not today, today, today. Tomorrow is a different day.
And I know, I'm not ready, maybe tomorrow.
I'm not ready, maybe tomorrow.
And I wanna believe you, when you tell me that it'll be ok, and I try to believe you, but not today. Tomorrou it may change, tomorrow it may change.
Avril Lavigne - Tomorrow


Minha melhor amiga tem um tempo. Adotei essa música pra mim, já. Significa muito mais do que todos podem sentir.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Escrito por Machado de Assis

As coisas não estão fáceis, mas eu sei que não sou a única que cheguei a essa conclusão.

Hoje as coisas vêm com um pouquinho mais de alegria! Choveu o dia inteiro, e eu sinto aquela coisa clichê de "parece que a chuva lavou tudo" os sentimentos, as preocupações e etc. é claro que nada dura para sempre e uma hora a gente vai ter que voltar às responsabilidades, mas... FÉÉÉRIAS! :D

Espero que essas férias acabem com os meus conflitos internos psicológicos... eu quase não me sinto mais como um ser humano, eu me sinto como se eu fosse um personagem, um personagem bem complexo da literatura brasileira, escrito por alguém como Machado de Assis. É difícil às vezes. Mas de qualquer maneira isso não muda o meu estado de espírito! Eu estou suuper feliz, nada glamuroso aconteceu, mas eu não preciso disso, não agora.

A Dani California veio falar comigo hoje -hihihi ela leu o post do dia 13 e achou que eu tava tristinha, de fato eu estava, enfim, acho que proporcionei a ela o processo catártico e de alguma maneira ela se indentificou com isso. Dani, amiga, as coisas vão melhorar, e eu acho de verdade que essa é a minha motivação, tudo vai ficar melhor e teremos uma recompensa, nem que seja a própria realização pessoal.

Gabriel, eu te amo muito! Meu anjo! Eu não tinha visto seu comentário. Obrigado por sempre ser pra mim muito mais do que eu espero que você seja! Eu também nunca ficaria longe de você, nos meus planos vocÊ vai comigo :)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Eles sempre me falaram para dar muito valor a tudo que eu tenho, e eu realmente possuo bastante.
Mas eu acho que sempre atribuí a todos valores superestimativos, e isso foi uma coisa que me deixou tão, tão triste, porque eu nunca recebia nada em troca.

Com o tempo - foi bem rápido, diga-se de passagem - eu fui perdendo isso e agora eu não era mais agradecida por nada. Eu estava no meu quarto, doente, meu irmão Caio estava em casa cuidando de mim, mas eu não ligava pra isso, ele podia morrer do meu lado que eu não ia nem me importar. Eu estava num colégio caro e tinha largado ele sem avisar pra ninguém, eu não sabia nem onde meus pais estavam. Eu não me importava com mais nada mesmo. Sabrina estava solta na noite, normalmente eu estaria com ela, normalmente ela estaria em perigo e eu a salvaria, mas agora... que se foda ela."

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu quero esse tempo pra mim...

Quer saber? Eu sempre tive problemas em ser objetiva. Essa é a verdade, muitas pessoas confundem isso com falta de compromisso, mas eu sempre cumpro minhas metas, nem sempre fico satisfeita com meu resultado, mas na maioria das vezes consigo fazer tudo que planejo.
Mas eu não sou nada objetiva.
Olha, eu não quero a pena de ninguém, nem a admiração de ninguém, mas eu estou passando por um ano muito difícil. E quem dera se as minhas dificuldades terminassem no vestibular, se esse ano fosse apenas fazer algumas provas e depois esperar aparecer o nome em um site da internet eu tava muito mais tranquila, mas pra mim - e acredito que eu não sou a única - as coisas vão um pouco além disso.
Quer dizer... Eu não tenho a menor idéia do que vou fazer da minha vida, a verdade é essa.
Eu sempre me vi tão "fazendo tudo", eu não sei se quero relações internacionais, medicina, direito, engenharia, moda, publicidade, etc. Eu não sei. Ainda há uma remota possibilidade de eu largar tudo, e ficar só fazendo cursinho de Tv e cinema, teatro e passarela, mas às vezes eu mesma tenho preconceito com o meu sonho. É por aí, eu sou insegura, sou bastante, e com quase tudo. Eu nunca vou pros extremos, nunca fui, nunca precisei, sempre consegui conciliar entre um extremo e outro, mas eu sinto que agora eu tenho que seguir por um caminho, tenho medo desse caminho não me agradar. É isso, medo. E muito provavelmente, dependendo da minha escolha, eu não vou mais morar por aqui, no meu Rio, vou sair das asinhas da mamãe, não vou ver a Nina sempre, nem meu namorado, nem meus amigos. Resumindo: talvez eu tenha que deixar todos que eu amo pra fazer uma coisa que eu amo. Bem contraditório.

Um dia desses eu recebi um e-mail do meu professor de TV perguntando se eu tinha abandonado o curso... e no e-mail ele dizia "Não larga não, você tem talento!" Sabe? Eu sei que aquilo foi sincero, que ninguém sobrevive com a minha mensalidade, então ele com certeza não falou por interesse, teve alguma verdade ali. E às vezes eu acho que eu cresci num lugar onde eu nunca fui capaz de fazer as coisas, onde tudo que eu queria eu alcançava sozinha, nunca ninguém me deu forças, isso eu falo sem medo dos meus pais ficarem chateados, porque foi isso que aconteceu! E quem conviveu comigo de perto - acho que só uma pessoa - sabe.

Parece que sem todos os conselhos ou avisos que eu ouvi as coisas teriam ido melhores, afinal, eu to cansada de ser a burra, a gorda, a feia, a sem talento. As coisas pioram quando você passa a acreditar que é assim.

Mas eu tenho a esperança que um dia eu chego lá, um dia eu vou descobrir o que eu realmente quero de mim.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Today the day sucks
But tomorrow will be better.

I wish, I wish, I hope, I wish