A vida é minha, e eu conto ela do jeito que eu quiser!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Brincar de ser doente

Ter culpa... é ruim! Ter culpa por algo que você não fez... pior.
Hoje eu estava conversando com a sobrinha da minha avó (que tem a idade dela) e cara, eu me perguntei: "Qual a minha missão no mundo?" Eu quero mudar cada pedacinho dele que esteja ao meu alcance, eu posso mudar pouco, mas quero mudar, se eu não conseguir mudar, eu quero mudar a vida das pessoas para elas estarem aptas a mudarem o mundo também. Eu quero mudar a minha vida, eu quero ser menos o que eu sou, eu quero parar de admirar Gandhi. Sim, parar de admirar Gandhi, sendo como ele, sabendo perdoar e pregando a paz, não tem porque eu admirá-lo, eu quero ter um pouco dele no meu coração, um pouco de Madre Tereza, um pouco do guardador de carros honesto.

Eu quero chegar numa época, sim, eu vou viver para ver isso, que não vai haver mais razões para preocupações. A vida vai ser chata de tão perfeita, a gente vai fingir, vai inventar, vai brincar de ser doente. Vamos também brincar de morrer, ninguém morre mais! Brincar de morrer de fome então, é tão impossível que chega a ser engraçado. É, eu quero ver isso, quero ver todos ridicularizando as coisas que não nos atingirão. Quero alguém brincando de ser desonesto, hahaha! Leis? Que leis? A pessoa entende tão bem os valores morais que não existem mais leis. Desigualdades sociais? Sempre vão existir, de fato. Isso faz parte de uma sociedade como a nossa, elas só serão bem pequenininhas, não existirão ricos, nem miseráveis.


Agora.. vamos brincar! Quem quer brincar comigo? Ou quem quer levar tudo a sério agora, para brincar disso tudo depois?

Um comentário:

Mariana ;) disse...

Escrevi isso inspirada na conversa que tive(ouvi) hoje, e foi uma ótima lição de vida, e no poema que li no fotolog da ella.