"- Amiga, lembra quando a gente chorava por pouco?
- Lembro.
- Como era deprimente. A gente chorava pelos garotos que não gostavam da gente, e a gente jurava que eles eram os amores das nossas vidas, comecinho da adolescência...
E alguma coisa mudou? Continuo chorando por pouco. Por alguém que não faz questão de uma maquiagem borrada, alguém que não se importa de ter colocado lágrimas nos meus olhos. Então o amor acabou. Sim, continuo chorando por pouco, por me importar, continuo dando de presente o meu orgulho. É, o choro não muda, o riso não vem, e ouço as mesmas músicas para arrumar a bagunça. Mesmo que eu me recuse a esperar, mesmo que eu fale que minhas esperanças morreram o meu coração anseia por alguém, mas essa urgência, como todas as outras, é apenas ignorada."

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